Espacialização industrial brasileira e nordestina: retratos e retalhos da fragmentação de um território

Autores

  • Maria Gilderjane Silva Fernandes URCA/UFRN
  • Luís Abel da Silva Filho URCA/UNICAMP

DOI:

https://doi.org/10.24302/drd.v1i1.1302

Palavras-chave:

Desconcentração industrial. Macrorregiões brasileiras. Estados do Nordeste.

Resumo

O processo de industrialização brasileira ocorreu de forma concentrada, de modo que as regiões Sudeste e Sul sobressaíram em relação às demais. Políticas de desconcentração industrial foram elencadas com o fito de promover redistribuição da indústria em todo o território nacional. Destarte, é pretensão deste artigo analisar a dinâmica industrial brasileira e nordestina à luz das políticas de desconcentração industrial. Do ponto de vista metodológico, recorreu-se a uma revisão de literatura e, em seguida, à utilização de métodos de analise regional, a partir de dados da Relação Anual de Informações Sociais – RAIS do Ministério do Trabalho e do Emprego – MTE. Os principais resultados mostram que o processo de desconcentração industrial ocorre de forma ainda concentrada no eixo Sudeste e Sul, com perda de participação daquele e ganho relativo deste. Além disso, a redução acontece de forma pífia, sendo que ainda há forte concentração industrial nas regiões de maior dinamismo econômico. No que se refere ao Nordeste, a dinâmica da região ocorre com forte concentração nos estados da Bahia, Pernambuco e Ceará, sendo relativamente leve o ganho de participação dos demais ao longo dos anos.

Biografia do Autor

  • Maria Gilderjane Silva Fernandes, URCA/UFRN
    Graduada em Ciências Econômicas pela Universidade Regional do Cariri (2013).

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Publicado

2017-05-12

Edição

Seção

Artigos

Como Citar

FERNANDES, Maria Gilderjane Silva; SILVA FILHO, Luís Abel da. Espacialização industrial brasileira e nordestina: retratos e retalhos da fragmentação de um território. DRd - Desenvolvimento Regional em debate, [S. l.], v. 7, n. 1, p. 95–114, 2017. DOI: 10.24302/drd.v1i1.1302. Disponível em: https://www.periodicos.unc.br/index.php/drd/article/view/1302. Acesso em: 1 maio. 2025.

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