As culturas nacionais têm a ver com a (des) igualdade de gênero no trabalho? Uma comparação entre o Brasil e os Estados Unidos da América
DOI:
https://doi.org/10.24302/drd.v15.4897Resumo
Embora as relações entre gênero e trabalho sejam amplamente exploradas na literatura, estas não são investigadas na mesma frequência por abordagens transculturais, isto é, por meio de uma perspectiva que considera as possíveis influências da cultura nacional nos valores, atitudes e comportamentos individuais. Este estudo objetivou verificar, quantitativamente, as diferenças entre brasileiros e americanos quanto ao entendimento sobre desigualdades de gênero no trabalho, discutindo-se tais diferenças à luz das características culturais dos países comparados. Dados de 2.596 americanos e 1.762 brasileiros foram submetidos a testes estatísticos de correlação e comparação de médias. Os achados apontaram que, no Brasil, há uma maior tendência de aceitação da desigualdade de gênero no trabalho, resultado que se mostrou compatível com características sociodemográficas e de formação cultural brasileira, sob influência do patriarcalismo e alta distância do poder, e de formação cultural americana, caracterizada pela união do povo em busca de igualdade e liberdade para todos.
Palavras-chave: desenvolvimento social; desigualdade nas organizações; sociedade brasileira; sociedade americana; estudo transcultural.
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