O reconhecimento de pessoas e a seletividade do sistema penal

Autores

DOI:

https://doi.org/10.24302/acaddir.v6.4500

Palavras-chave:

Reconhecimento fotográfico, seletividade punitiva, violação de direitos

Resumo

Considerando o artigo 226 do Código de Processo Penal, o presente artigo questiona a credibilidade do reconhecimento de pessoas efetuado através de fotografias no Brasil, realiza-se uma análise deste procedimento tendo em vista diversos casos onde foram observadas distorções ou influencias equivocadas, seja pela ilusão das falsas memórias ou pela seletividade punitiva implantada em meio a sociedade. Além disso, busca mostrar possíveis caminhos que possam melhorar este importante método jurisdicional, como a decisão proferida pelo Ministro Rogerio Luiz Schietti do STJ, a qual abriu precedente para mudanças do tema. Procedimentos que até então não eram seguidos passaram a ter status de indispensáveis. Objetiva-se demonstrar a relevância desta temática e os riscos de concretização de injustiças, o que podem vir a gerar graves consequências, como o encarceramento de inocentes.

Biografia do Autor

  • João Henrique Ribeiro Detoni, Universidade do Contestado (UNC)

    Graduado em Direito da Universidade do Contestado. Campus Concórdia. Santa Catarina. Brasil.

  • Eduardo Puhl, Universidade do Contestado (UNC)

    Doutorando em Direito na Universidade do Oeste de Santa Catarina – Unoesc. Mestre em Direito pela Universidade do Oeste de Santa Catarina – Unoesc (2020). Membro do Grupo de Estudo e Pesquisa “Proteção Das Liberdades Na Sociedade Do Controle” (CNPq/UNOESC). Membro do Grupo de Pesquisa "Justiça, Sociedade e Direitos Humanos" (CNPq/UnC). Professor do Curso de Direito da Universidade do Contestado (UnC). Campus Concórdia. Santa Catarina. Brasil.

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Publicado

2024-07-04

Edição

Seção

Artigos

Como Citar

DETONI, João Henrique Ribeiro; PUHL, Eduardo. O reconhecimento de pessoas e a seletividade do sistema penal. Academia de Direito, [S. l.], v. 6, p. 1234–1251, 2024. DOI: 10.24302/acaddir.v6.4500. Disponível em: https://www.periodicos.unc.br/index.php/acaddir/article/view/4500. Acesso em: 9 maio. 2025.