Estado de exceção permanente?

uma leitura de Giorgio Agamben

Autores

  • Sally Barcelos Melo Universidade de Brasília

DOI:

https://doi.org/10.24302/prof.v6i0.1885

Resumo

O objetivo deste artigo é responder a seguinte questão: o Estado de exceção tornou-se permanente? Para tanto, nos apoiamos na teoria sobre o estado de exceção do filósofo italiano Giorgio Agamben e iniciamos o trabalho de investigação por apresentar uma breve evolução histórica do conceito de estado de exceção. Em seguida, apresentamos a topologia do Estado de Exceção como um fenômeno que está localizado no patamar indeterminado entre a democracia e o absolutismo e é utilizado como política de governo permanente que legitima, sem leis, utilizando da violência, não só repressão física, mas também a violência política, dos governos em atitudes autoritárias contra o povo para defender o ordenamento jurídico com fins de assegurar a soberania. A pesquisa sobre o tema contribui para a desmistificação do Direito e da crença no ordenamento jurídico como patamar de princípios fundamentais, garantidor da justiça e da segurança individual, coletiva e nacional, ao relacionar o Estado e a sua relação com o povo dentro da própria teoria política.

Palavras-chave: Estado de Direito. Estado de Exceção. Emergência. Ordem Jurídica. Necessidade.

Biografia do Autor

Sally Barcelos Melo, Universidade de Brasília

Mestranda em Filosofia pela Universidade de Brasília (UnB), Bacharel em Filosofia pela Universidade de Brasília (UnB), Advogada e Bacharel em Direito pelo Instituto de Ensino Superior de Brasília (IESB) e Pedagoga licenciada em magistério para início da escolarização e orientação educacional pela Universidade de Brasília (UnB). Departamento de Filosofia. Programa de Pós-Graduação em Filosofia. Universidade de Brasília. Brasília. Brasil.

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Publicado

2019-11-29

Como Citar

Melo, S. B. (2019). Estado de exceção permanente? uma leitura de Giorgio Agamben. Profanações, 6, 276–305. https://doi.org/10.24302/prof.v6i0.1885

Edição

Seção

Artigos