Práticas de governança corporativa adotadas pelas empresas do agronegócio listadas na B3

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DOI:

https://doi.org/10.24302/agora.v29.5142

Resumo

Este estudo objetivou identificar as principais práticas de governança corporativa adotadas pelas empresas do agronegócio listadas na B3 em 2021. A amostra compreendeu 32 companhias do setor, subdivididas em primário (15), agrosserviços (12) e agroindústria (5). Analisou-se a adesão às 54 práticas recomendadas pelo Código de Governança da B3. O segmento de agrosserviços apresentou maior percentual médio de adoção (65%), seguido por agroindústria (53%) e primário (51%). A empresa com maior conformidade atingiu 89% de aplicação das recomendações. Ao mapear detalhadamente as práticas mais adotadas, como separação dos cargos de presidente e CEO (84%), e menos observadas, a exemplo da limitação de acordos de acionistas (13%), a pesquisa contribui para fomentar melhorias e maior engajamento do setor com os princípios de equidade, transparência e responsabilidade corporativa preconizados pelas melhores práticas de governança. Sua principal contribuição reside em evidenciar o estágio atual de adoção dessas práticas pelas companhias do agronegócio, setor de elevada importância econômica e impacto socioambiental, permitindo que investidores, sociedade civil e órgãos reguladores avaliem o real comprometimento com a governança corporativa e a adoção de condutas éticas e sustentáveis.

Palavras-Chave: Agrosserviço. Agroindústria. Novo Mercado. Bolsa de Valores. Sustentabilidade.

Biografia do Autor

  • Éverton Rodrigues Lavi, Universidade Federal do Rio Grande do Sul (UFRGS)

    Graduado em Ciências Contábeis. Universidade Federal do Rio Grande do Sul (UFRGS). Porto Alegre. Rio Grande do Sul. Brasil.

  • Leticia Medeiros da Silva, Universidade Federal do Rio Grande do Sul (UFRGS)

    Professora da Faculdade de Ciências Econômicas (FCE), Departamento de Ciências Contábeis e Atuariais (DCCA) da Universidade Federal do Rio Grande do Sul (UFRGS). Mestre em Ciências Contábeis pela UNISINOS, área de concentração Controladoria e Finanças (2007). Doutorado na mesma instituição (2019), com titulação revalidada em Portugal (2020). Atua nas linhas de pesquisa de Disclosure, Governança Corporativa, Compliance e Auditoria. Possui experiência profissional na área contábil e auditoria independente.

  • Arthur Frederico Lerner, Universidade Federal de Santa Catarina (UFSC)

    Mestre em Controladoria e Contabilidade na Universidade Federal do Rio Grande do Sul [UFRGS] (2019). Bacharel em Ciências Contábeis pela UFRGS (2016). Atuação profissional como auditor externo por 1 ano em empresa Big Four e 1 ano em empresa de pequeno porte principalmente no segmento de indústrias e comércio. Já atuou no setor público (IBGE, Correios e Trensurb) e morou nos Estados Unidos. Pesquisador do Grupo de Estudos em Contabilidade Societária e Informações para Usuários Externos (UFRGS), atuando com os temas: Normas Brasileiras e Internacionais de Contabilidade (NBC/IFRS), Mercado de Capitais e Finanças. Pesquisador do Grupo de Estudos em Auditoria/UFRGS, atuando com o tema: Relatório do Auditor Independente. Tem interesse por Análise de Dados, Métodos Quantitativos, Finanças, Mercado de Capitais, Contabilidade para Usuários Externos, Gestão de Negócios, Empreendedorismo e Auditoria. O que me motiva é estar em constante aprendizado e poder transmitir esse conhecimento ao maior número de pessoas possível! E na busca pela excelência, hoje estou cursando o doutorado em Ciências Contábeis com ênfase em métodos quantitativos. O que tenho feito para me aproximar do meu propósito é estar transmitindo conhecimento através da ferramenta YouTube. Tenho um canal onde falo sobre Contabilidade, Finanças e Investimentos. Também tenho me especializado em Imposto de Renda Brasileiro para Investidores. E procuro estar sempre atualizado sobre o mercado e novas tecnologias.

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Publicado

2024-05-21

Edição

Seção

Artigos

Como Citar

LAVI, Éverton Rodrigues; SILVA, Leticia Medeiros da; LERNER, Arthur Frederico. Práticas de governança corporativa adotadas pelas empresas do agronegócio listadas na B3. Ágora : revista de divulgação científica, [S. l.], v. 29, p. 101–123, 2024. DOI: 10.24302/agora.v29.5142. Disponível em: https://www.periodicos.unc.br/index.php/agora/article/view/5142. Acesso em: 1 maio. 2025.