Relação médico-paciente: da assimetria histórica à autonomia contemporânea – uma revisão de literatura

Autores

DOI:

https://doi.org/10.24302/rmedunc.v4.6059

Palavras-chave:

Assistência à Saúde, Humanização da Assistência, Comunicação em Saúde, Autonomia Pessoal, Relações Médico-Paciente

Resumo

Introdução: A relação médico-paciente, historicamente marcada por assimetrias de poder e conhecimento, tem se transformado nas últimas décadas, impulsionada por mudanças socioculturais, avanços tecnológicos e pela valorização da autonomia do paciente [1,2]. O modelo biomédico tradicional, centrado na figura do médico, dá lugar a abordagens mais humanizadas, como o Método Clínico Centrado na Pessoa (MCCP), que reconhece a integralidade do indivíduo e a importância da comunicação efetiva [1,3]. Objetivo: Investigar como a relação médico-paciente é construída nas práticas assistenciais, considerando que a eficácia do atendimento está diretamente relacionada à subjetividade do indivíduo. Metodologia: Estudo descritivo e revisão de literatura nas bases SciELO, BVS, Google Scholar e LILACS. Foram incluídos 20 artigos publicados em português entre 2020 e 2024, utilizando os descritores DeCS: Assistência à Saúde e Relações Médico-Paciente. Resultados: A análise evidenciou que a qualidade da relação médico-paciente está associada à comunicação clara, empatia, continuidade do cuidado e competência cultural. Barreiras persistem, como práticas centradas no médico, falhas de comunicação e limitações estruturais [1]. Estudos indicam que práticas centradas no paciente melhoram a adesão ao tratamento, o controle de sintomas e a satisfação geral [3]. Considerações finais: A assistência exige abordagem integral e humanizada, que respeite as particularidades do paciente e promova sua autonomia. Isso requer escuta ativa, empatia, competência cultural e compromisso ético com a corresponsabilidade no cuidado.

Biografia do Autor

  • Gabriel da Silva dos Santos, Universidade do Contestado (UNC)

    Graduando em Medicina pela Universidade do Contestado. Concórdia. Santa Catarina. Brasil. 

  • Laís Destri dos Santos, Universidade do Contestado (UNC)

    Graduando em Medicina pela Universidade do Contestado. Concórdia. Santa Catarina. Brasil. 

  • Felipe Calza Chiodi, Universidade do Contestado (UNC)

    Graduando em Medicina pela Universidade do Contestado. Concórdia. Santa Catarina. Brasil. 

  • Nicole Acordi Severo, Universidade do Contestado (UNC)

    Graduando em Medicina pela Universidade do Contestado. Concórdia. Santa Catarina. Brasil. 

  • Gabriela de Aguiar Cesco, Universidade do Contestado (UNC)

    Graduando em Medicina pela Universidade do Contestado. Concórdia. Santa Catarina. Brasil. 

  • Isabela Borella da Silva, Universidade do Contestado (UNC)

    Especialista em Clínica Médica pela Universidade do Vale o Taquari. Docente em medicina pela Universidade do Contestado. Concórdia. Santa Catarina. Brasil. 

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Publicado

2025-10-02

Edição

Seção

Artigos

Como Citar

1.
Santos G da S dos, Santos LD dos, Chiodi FC, Severo NA, Cesco G de A, Silva IB da. Relação médico-paciente: da assimetria histórica à autonomia contemporânea – uma revisão de literatura. Rev med UNC [Internet]. 2º de outubro de 2025 [citado 3º de outubro de 2025];4:65-7. Disponível em: https://www.periodicos.unc.br/index.php/revmedunc/article/view/6059