Uma pedagogia porvir, a pedagogia da diferença a partir do pensamento de Giorgio Agamben
DOI:
https://doi.org/10.24302/prof.v12.5819Resumen
Giorgio Agamben é reconhecido pelo seu livro Homo Sacer: o poder soberano e vida Nua I e a continuação desse livro através do projeto Homo Sacer (1995-2014), que resultou em uma série de livros de sua autoria. Por outro lado, ele escreveu outros livros com textos menores e menos conhecidos como: Meios sem fim: notas sobre a política, A comunidade que vem, Ideia da prosa e profanações que apresentam conceitos que estruturam também o seu pensamento. Alguns conceitos abordados nesses livros são: a linguagem, singularidade, silêncio, rosto, comunidade, o ser Qualquer e o profanar esses conceitos dão indicações para a reflexão de uma possível pedagogia da diferença a partir do pensamento de Agamben. Nesse sentido, elaboramos nosso objetivo: compreender uma pedagogia da diferença a partir do pensamento de Giorgio Agamben. Nesse artigo fizemos a opção pelo gênero ensaio filosófico onde não queremos construir respostas definitivas ou de antemão, mas sim problematizar e atirar o pensamento a indagação sobre os conceitos aqui distribuídos. Definir uma pedagogia da diferença a partir do pensamento de Agamben é profanar uma linguagem que quer produzir o mundo como um único rosto. Neste caso, as instituições educativas e as pedagogias também querem definir os (as/es) estudantes com um único nome e um único rosto, porém a diferenças surgem e desestabilizam as instituições de ensino e a linguagem pedagógica a partir do ser Qualquer que vem.
Palavras-chave: Giorgio Agamben; pedagogia da diferença; singularidades; linguagem pedagógica.
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