O curta-metragem “Pattaki (2018)”, uma oferenda a Iemanjá: africanidades em diáspora
DOI:
https://doi.org/10.24302/prof.v12.6077Resumo
Este ensaio tem como objetivo descrever e analisar o curta-metragem Pattaki (2018), da Intelectual e Diretora Negra Everlane Moraes, interpelando e tensionando africanidades em diáspora. A película foi feita no período de 2015-2018, quando Everlane estudou Direção de Documentário na Escuela Internacional de Cine y TV (Eictv) em San Antonio de Los Baños – Cuba. O escrito aborda a trajetória da Diretora no audiovisual sergipano/brasileiro ao mesmo tempo em que disserta sobre aspectos de sua passagem na Eictv. A descrição e análise do filme é feita pontuando o encontro em diáspora – afro-brasileira e afro-cubana – numa obra que se propõe ser uma oferenda à Orixá Iemanjá. Conclui-se que advém do movimento de diáspora, os encontros e desencontros que compõem a heterogeneidade que se apresenta em uma história que celebra o protagonismo de mulheres negras. A obra, que temos como um ponto de chegada, torna-se também ponto de partida. Uma âncora que remete a um lugar de retorno, mas que também proporciona a evasão na chegada. Traduz o entre-lugar do movimento de diáspora, que celebra a luta e a resistência do povo negro.
Palavras-chave: cinema negro; diáspora africana; cinema latino-americano; filme “Pattaki (2018)”; Everlane Moraes.
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