Relação da duração da avaliação entre o tempo de uso do acelerômetro e a perda amostral em idosas participantes do Estudo Ambiente Saudável (EAS), Rio do Sul, SC

Autores

  • Giovane Pereira Balbé Centro Universitário para o Desenvolvimento do Alto Vale do Itajaí
  • Francielle Zeni Centro Universitário para o Desenvolvimento do Alto Vale do Itajaí (UNIDAVI)
  • Jaqueline Laurindo Centro Universitário para o Desenvolvimento do Alto Vale do Itajaí (UNIDAVI)
  • Clair Antônio Wathier Centro Universitário para o Desenvolvimento do Alto Vale do Itajaí (UNIDAVI)

DOI:

https://doi.org/10.24302/sma.v11.3517

Resumo

Introdução: Medidas de acelerometria têm possibilitado resultados práticos e precisos na avaliação da atividade física em diferentes populações, no entanto, existe uma falta de detalhamento metodológico quanto aos procedimentos utilizados nesse tipo de estudo quando realizados em idosos, especialmente na duração da medição. Objetivo: Analisar se a duração de medição de atividade física pode influenciar no tempo de uso diário de acelerômetro e na perda amostral em idosas obesas e não obesas, integrantes do Estudo Ambiente Saudável (EAS). Métodos: Trata-se de um estudo transversal e descritivo para a avaliação da atividade física com uso do acelerômetro durante 30 dias. A amostra contou com 64 idosas participantes ou não de grupos de atividade física, organizados pela Secretaria de Saúde, Assistência e Desenvolvimento Social de Rio do Sul, SC.  Foram divididas em Grupo Não Obeso (GNO) e Grupo Obeso (GO), mediante avaliação do índice de massa corporal. Aspectos operacionais para coleta dos dados envolveram visitas semanais na residência das participantes para troca do acelerômetro, bem como, o acompanhamento semanal com ligações para controle da qualidade das coletas. Resultados: O tempo médio de uso de acelerômetro foi de aproximadamente 10 horas/dia entre os grupos GO e GNO, tanto nos dias de semana como final de semana ao longo de todo o acompanhamento. A proporção de desistência total ao longo do estudo foi de 50%. Maior proporção de perda amostral foi observada após sete dias de duração da avaliação de atividade física por meio de acelerometria. Conclusão: Evidenciou-se que a duração de até sete dias de avaliação de atividade física via acelerometria parece acarretar menor perda amostral em estudos com idosos.

Palavras-Chave: Idosos. Acelerometria. Motivos de desistência. Aspectos metodológicos.

Biografia do Autor

Giovane Pereira Balbé, Centro Universitário para o Desenvolvimento do Alto Vale do Itajaí

Mestre em Ciências do Movimento Humano. Professor no Centro Universitário para o Desenvolvimento do Alto Vale do Itajaí - UNIDAVI.

Francielle Zeni, Centro Universitário para o Desenvolvimento do Alto Vale do Itajaí (UNIDAVI)

Curso de Medicina no Centro Universitário para o Desenvolvimento do Alto Vale do Itajaí (UNIDAVI). Rio do Sul, Santa Catarina, Brasil.

Jaqueline Laurindo, Centro Universitário para o Desenvolvimento do Alto Vale do Itajaí (UNIDAVI)

Curso de Fisioterapia no Centro Universitário para o Desenvolvimento do Alto Vale do Itajaí (UNIDAVI). Rio do Sul, Santa Catarina, Brasil.

Clair Antônio Wathier, Centro Universitário para o Desenvolvimento do Alto Vale do Itajaí (UNIDAVI)

Professor de Educação Física. Coordenador Esportivo Regional da Fundação Catarinense de Esporte. Curso de Educação Física no Centro Universitário para o Desenvolvimento do Alto Vale do Itajaí (UNIDAVI). Rio do Sul, Santa Catarina, Brasil.

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Publicado

2022-05-27

Como Citar

Balbé, G. P., Zeni, F., Laurindo, J., & Wathier, C. A. (2022). Relação da duração da avaliação entre o tempo de uso do acelerômetro e a perda amostral em idosas participantes do Estudo Ambiente Saudável (EAS), Rio do Sul, SC. Saúde E Meio Ambiente: Revista Interdisciplinar, 11, 71–84. https://doi.org/10.24302/sma.v11.3517

Edição

Seção

Artigos