Conhecimento dos pacientes do SUS sobre o gerenciamento de resíduos gerados em suas residências.

Autores

  • Virginia Marchi Faculdade de Medicina do ABC (FMABC)
  • Mirta Rodrigues Coelho Bacaro Faculdade de Medicina do ABC (FMABC)
  • Valéria Kovac Faculdade de Medicina do ABC (FMABC)
  • José Francisco Ramos Faculdade de Medicina do ABC (FMABC)
  • Ana Raquel Leal Duarte Escola Superior de Tecnologia da Saúde de Coimbra (ESTESC)
  • Marcos Pinheiro Escola Superior de Tecnologia da Saúde de Coimbra (ESTESC)
  • Nelson Leite Sá Escola Superior de Tecnologia da Saúde de Coimbra (ESTESC)
  • Susana Paixão Escola Superior de Tecnologia da Saúde de Coimbra (ESTESC)
  • Ana Ferreira Escola Superior de Tecnologia da Saúde de Coimbra (ESTESC)
  • Odair Ramos Silva Faculdade de Medicina do ABC (FMABC)
  • Mateus Habermann Faculdade de Medicina do ABC (FMABC)
  • Virginia Berlanga Campos Junqueira Universidade Federal de São Paulo (UNIFESP)
  • Ligia Ajaime Azzalis Universidade Federal de São Paulo (UNIFESP)
  • Fernando Luiz Affonso Fonseca Universidade Federal de São Paulo (UNIFESP); Faculdade de Medicina do ABC (FMABC)

DOI:

https://doi.org/10.24302/sma.v2i2.521

Palavras-chave:

Meio Ambiente, Resíduos Sólidos, Sistema Único de Saúde, Coleta de Dados, Educação de Pacientes como Assunto.

Resumo

A gestão dos resíduos sólidos é um dos maiores desafios enfrentados pelo poder público. O conhecimento e conscientização da população quanto ao uso racional e descarte adequado dos resíduos torna-se um aspecto importante neste processo. Pretendeu-se verificar o conhecimento prévio dos pacientes do SUS sobre a separação e destinação adequada dos resíduos sólidos gerados em suas residências e propor medidas de conscientização. 100 pacientes do Ambulatório de Especialidades da Faculdade de Medicina do ABC foram entrevistados aleatoriamente enquanto aguardavam atendimento. Foram obtidas informações socioeconômicas, sobre gestão de resíduos residenciais etc. A diferença das respostas entre os grupos socioeconômicos foi analisada por teste de ?2 (?=5%). O hábito de separar resíduos é mais frequente em pessoas de renda e escolaridade elevada (p=0,024), assim como o entendimento da sigla 3R (reduzir, reutilizar e reciclar) (p<0,001) e o grau de satisfação dos gestão de resíduos (p=0,009). Os resultados indicam maior conhecimento e engajamento nas práticas corretas de destinação dos resíduos sólidos entre pacientes de melhor nível socioeconico. Sugere-se que o período de espera por atendimento médico seja utilizado para divulgação e orientação acerca do assunto.

Biografia do Autor

Virginia Marchi, Faculdade de Medicina do ABC (FMABC)

Curso de Gestão em Saúde Ambiental, Faculdade de Medicina do ABC (FMABC) – Santo André (SP), Brasil

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Publicado

2013-12-17

Como Citar

Marchi, V., Bacaro, M. R. C., Kovac, V., Ramos, J. F., Duarte, A. R. L., Pinheiro, M., Sá, N. L., Paixão, S., Ferreira, A., Silva, O. R., Habermann, M., Junqueira, V. B. C., Azzalis, L. A., & Fonseca, F. L. A. (2013). Conhecimento dos pacientes do SUS sobre o gerenciamento de resíduos gerados em suas residências. Saúde E Meio Ambiente: Revista Interdisciplinar, 2(2), 98–106. https://doi.org/10.24302/sma.v2i2.521

Edição

Seção

Artigos