Sífilis congênita e gestacional no Sudeste Brasileiro

Autores

DOI:

https://doi.org/10.24302/sma.v12.4039

Resumo

Objetivo: Analisar o perfil epidemiológico da sífilis congênita e gestacional na região Sudeste e descrever os principais fatores presentes na doença. Método: Trata-se de um estudo epidemiológico, do tipo descritivo, desenvolvido de janeiro de 2010 a dezembro de 2019. Os dados secundários utilizados (epidemiológicos e demográficos) foram obtidos do Sistema de Informação de Agravos de Notificações (SINAN), do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística,  e do Ministério da Saúde (MS) do Brasil. Resultados: Os casos de sífilis gestacional (154.451 casos) e congênita (80 mil casos) estiveram relacionados ao baixo grau de escolaridade materna (49,38%), minorias raciais (58,45%) e maiores fatores de riscos para a prematuridade, associados a adesão tardia ao pré-natal. Além disso, no intervalo de tempo estudado, evidenciou-se um aumento nas taxas de detecção e a diminuição do número de natimortos por sífilis congênita. Conclusões: O estudo mostrou que houve, na maior parte do tempo, uma tendência de crescimento anual dos casos de sífilis, em que a maioria das notificações são feitas no período latente ou primário. A maioria dos casos reportados são de pessoas pretas, pardas ou indígenas, em situação de vulnerabilidade econômica, social e educacional. Houve, também, redução dos casos de abortos e natimortos, porém, um aumento de óbitos de nascidos com menos de 1 ano decorrente de complicações da sífilis congênita.

Palavras-chave: Sífilis congênita; Sífilis gestacional; Pré-natal. 

Biografia do Autor

Pamella Cunha Lucio, Universidade Federal de Uberlândia

Graduanda em Medicina. Universidade Federal de Uberlância. Uberlândia. Minas Gerais. Brasil.

Leonardo Braga Gonçalves, Universidade Federal de Uberlândia

Graduando em Medicina. Universidade Federal de Uberlândia. Uberlândia. Minas Gerais. Brasil.

Laura Mateus Borges, Universidade Federal de Uberlândia

Graduanda em Medicina. Universidade Federal de Uberlândia. Uberlândia. Minas Gerais. Brasil.

Isabelle Braga Macedo, Universidade Federal de Uberlândia

Graduanda em Medicina. Universidade Federal de Uberlândia. Uberlândia. Minas Gerais. Brasil.

Alex Domingues de Oliveira Matos, Universidade Federal de Uberlândia

Graduando em Medicina. Universidade Federal de Uberlândia. Uberlândia. Minas Gerais. Brasil.

Stefan Vilges de Oliveira, Universidade Federal de Uberlândia

Doutor em Medicina Tropical. Professor Adjunto do Departamento de Saúde Coletiva da Faculdade de Medicina da Universidade Federal de Uberlândia. Uberlândia. Minas Gerais. Brasil.

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Publicado

2023-06-22

Como Citar

Lucio, P. C., Gonçalves, L. B., Borges, L. M., Braga Macedo, I. ., Matos, A. D. de O., & Oliveira, S. V. de. (2023). Sífilis congênita e gestacional no Sudeste Brasileiro. Saúde E Meio Ambiente: Revista Interdisciplinar, 12, 107–122. https://doi.org/10.24302/sma.v12.4039

Edição

Seção

Artigos