Vida nua e o sujeito de direito

uma dialética da oposição

Autores

DOI:

https://doi.org/10.24302/prof.v9.3953

Resumo

O artigo se propõe realizar uma breve reflexão crítica ontológica, pelo viés marxista, do conceito de vida nua (homo sacer), tal como exposto na obra Homo sacer: o poder soberano e a vida nua I de Giorgio Agamben, articulando com a noção da categoria sujeito de direito, a partir da obra Teoria geral do direito e marxismo de Evguiéni B. Pachukanis. Este artigo sustenta a hipótese de que há uma dialética opositiva entre as duas categorias, pois, ao mesmo tempo que se diferenciam e se contrapõem, apresentam elementos que se cruzam e se relacionam. A vida nua, corpo matável, e a figura do sujeito de direito, ambos são capturados pelo poder soberano, portanto, estão expostos ao estado de exceção. As conclusões apontam para a urgência de se pensar novas estratégias de resistência social, política e cultural às formas abstratas de dominação e alienação do sujeito.

Palavras-chave: Vida nua. Sujeito de direito. Morte. Mercadoria. Agamben.

Biografia do Autor

Eduardo Cândido da Silva, Pontifícia Universidade Católica de Campinas

Possui graduação em Direito pela Faculdade de Direito da Pontifícia Universidade Católica de Campinas (PUC-Campinas), graduação em Teologia pelo Seminário Adventista Latino-Americano de Teologia, Cachoeira/BA, (SALT). É especialista em Gestão Pública e Desenvolvimento Regional pela Faculdade Adventista da Bahia (FADBA).

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Publicado

2022-02-16

Como Citar

Silva, E. C. da. (2022). Vida nua e o sujeito de direito: uma dialética da oposição. Profanações, 9, 17–35. https://doi.org/10.24302/prof.v9.3953

Edição

Seção

Artigos