Soberania e estado de exceção: Acerca de gigantes

Autores

  • Mauro Rocha Baptista Universidade do Estado de Minas Gerais

DOI:

https://doi.org/10.24302/prof.v4i2.1552

Palavras-chave:

Soberania. Estado de exceção. Giorgio Agamben. Carl Schmitt. Walter Benjamin.

Resumo

A intenção deste artigo é seguir a proposta feita por Giorgio Agamben de revisar o debate entre Carl Schmitt e Walter Benjamin acerca dos conceitos de soberania e estado de exceção, iniciando, não como tradicionalmente se faz a partir do texto Teologia política  de Schmitt, publicado em 1922, mas, como se este texto já fosse uma resposta ao ensaio Crítica do poder como violência de Benjamin, publicado um ano antes. Seguindo esta proposta agambeniana se enfatiza a relação da soberania e do estado de exceção como espaços que, para Benjamin representam a possibilidade de algo fora da lei, enquanto para Schmitt são os conceitos limites que garantem o próprio Direito e o Estado. O artigo finaliza com a proposta benjaminiana de um efetivo estado de exceção que se aproxima de uma alternativa messiânica seguida pelo próprio Agamben.

 

Biografia do Autor

Mauro Rocha Baptista, Universidade do Estado de Minas Gerais

Doutor em Filosofia da Religião, professor do departamento Ciências Humanas da UEMG-Barbacena, onde é pesquisador do Núcleo de Pesquisa “Educação: Subjetividade e Sociedade” e bolsista da FAPEMIG.

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Publicado

2017-12-18

Como Citar

Baptista, M. R. (2017). Soberania e estado de exceção: Acerca de gigantes. Profanações, 4(2), 108–126. https://doi.org/10.24302/prof.v4i2.1552

Edição

Seção

Artigos