@article{Alcantara_2019, title={O que pode um corpo? Espinosa e Deleuze, o desejo como produção}, volume={6}, url={http://www.periodicos.unc.br/index.php/prof/article/view/2437}, DOI={10.24302/prof.v6i0.2437}, abstractNote={<p>O tema deste artigo se concentra no conceito de "desejo" entendido como "produção". Este conceito é introduzido por Gilles Deleuze a partir de sua leitura do pensamento de Espinosa. Neste sentido, o presente estudo se volta justamente sobre a questão de Espinosa: “o que pode um Corpo?” Ou seja, qual a potência de um corpo? O pensar deleuziano transita transformando a relação entre sujeito e objeto, de tal forma que o conceito de desejo se liberta da falta como elemento central e necessário para começar a ser compreendido como um campo de produção. Assim sendo, a pesquisa analisa o deslocamento conceitual deleuziano que visa ir além da linguagem usual, focada na identidade do sujeito desejante, para estabelecer uma lógica em que o acontecimento atravessa e muda este próprio sujeito, onde o ser dá lugar ao devir e a relação com uma falta originária é substituída pelo campo de produção. Sob estes novos parâmetros conceituais, o trabalho expõe como com a filosofia de Deleuze é possível abandonar a noção de um sujeito atrelado à sua imagem no outro para começar a compreendê-lo como uma relação de multiplicidade produtora em si mesma. As questões a serem abordadas se desdobram da seguinte maneira: investigar quanto ao significado de Produção em Deleuze, fundamentar quanto à filosofia de Espinosa sobre a potência de agir e estabelecer a relação entre a filosofia da diferença de Deleuze e a filosofia Espinosiana, ambas construtoras de um conceito de desejo livre da representação e do negativismo.</p> <p><strong>Palavras-chave</strong>: Deleuze. Espinosa. Desejo. Produção.</p>}, journal={Profanações}, author={Alcantara, Sarah Bernadete de Carvalho}, year={2019}, month={out.}, pages={220–237} }