@article{Primo_2019, title={A guerra civil como paradigma (bio)político em Giorgio Agamben: do estado de exceção à stasis}, volume={6}, url={http://www.periodicos.unc.br/index.php/prof/article/view/2237}, DOI={10.24302/prof.v6i0.2237}, abstractNote={<p>O presente trabalho tem por escopo investigar a problematização da guerra civil como paradigma político no pensamento de Giorgio Agamben, procurando, num primeiro momento, abordar a posição paradoxal do <em>homo sacer</em> enquanto figura arcaica por meio da qual a matabilidade da vida se dá através da decisão soberana, expondo a proximidade entre o poder soberano e o biopoder desde tempos remotos, através da relação de exceção. Em seguida, avançaremos na problematização do estado de exceção, tendo por base duas categorias interpostas por Agamben: por um lado, o paradigma do campo de concentração, ou <em>campo</em>, que, para além de determinar a estrutura de exceção de um período histórico, ou de um contexto específico, designa os recortes de exceção que emergem do horizonte global contemporâneo, imerso em fluxos de refugiados e apátridas, em ameaças de terrorismo e crises econômicas, em guerras civis intermináveis – seja nos territórios palestinos colonizados pelas forças israelenses, seja nas periferias brasileiras –, um contexto, enfim, mergulhado num enredo bélico permanente. Por outro lado, recorreremos ao conceito de <em>stasis</em> para analisar a guerra civil na grécia antiga como paradigma político que, dissolvendo os limites entre a <em>oikos</em> e a <em>polis</em>, ou, melhor dizendo, “politicizando” a <em>oikos</em> e “economicizando” a <em>polis</em>, torna indiscerníveis público e privado, interno e externo, e encontra na conjuntura da guerra contra o terror e na indiscernibilidade entre ações policiais e intervenções militares o seu correlato contemporâneo.</p> <p class="western" align="justify"><span style="color: #000000;"><span style="font-family: Arial, sans-serif;"><span style="font-size: small;"><strong>Palavras-chave:</strong> Giorgio Agamben. Guerra. Estado de exceção. Biopoder. Stasis.<br></span></span></span></p>}, journal={Profanações}, author={Primo, Guilherme de Brito}, year={2019}, month={set.}, pages={189–219} }