O Cine Palácio de Joinville/SC na contemporaneidade: o improfanável de Agamben na sagrada Igreja Universal

Autores

  • Christiane Heloisa Kalb Universidade Federal de Santa Catarina - UFSC

DOI:

https://doi.org/10.24302/prof.v1i2.696

Palavras-chave:

Cine Palácio de Joinville. Patrimônio histórico-cultural. Profano-sagrado.

Resumo

Este artigo analisará como a contemporaneidade, por meio da sociedade de consumo, vem influenciando um dos patrimônios histórico-culturais da área central da cidade catarinense de Joinville, o Cine Palácio. Esse cinema, que durante a ditadura exibia filmes pornográficos, teve seu uso e função desvirtuada desde 1995, quando se transformou em um local de culto evangélico, a Igreja Universal. Portanto, intenta-se compreender como um local supostamente profano, como era primeiramente o teatro e depois o cinema, principalmente, em razão da exibição de filmes pornôs, pode se tornar em um local dito sagrado, perante seus fiéis, através da locação de uma Igreja. A metodologia aplicada foi qualitativa, com pesquisa em acervo bibliográfico, como livros, artigos e jornais, e também em websites que tratam do tema. Ocorreram visitas ao Arquivo Histórico de Joinville, no final do ano de 2013 e início de 2014, onde buscou-se informações, dados e depoimentos sobre o Cine Palácio, já que esse objeto é também o tema da tese de Doutorado. Os resultados obtidos até o momento foram a crença de que a sociedade joinvillense tem o desejo de manter a história do Cine Palácio viva, ainda que de forma memorial, e que tenha se transformado em um local dito sagrado, pois a ideia de preservação ainda existe, mesmo após a alteração da função social desse imóvel.

Biografia do Autor

Christiane Heloisa Kalb, Universidade Federal de Santa Catarina - UFSC

Doutoranda em Ciências Humanas, pela UFSC. Mestre em Patrimônio Cultural e Sociedade, pela Univille, Joinville. Advogada atuante em Santa Catarina.

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Publicado

2014-12-12

Como Citar

Kalb, C. H. (2014). O Cine Palácio de Joinville/SC na contemporaneidade: o improfanável de Agamben na sagrada Igreja Universal. Profanações, 1(2), 159–176. https://doi.org/10.24302/prof.v1i2.696

Edição

Seção

Artigos