Os deslocamentos no conceito de assinatura em Derrida e Agamben

Autores

DOI:

https://doi.org/10.24302/prof.v10.4973

Resumo

Este artigo trata sobre o conceito de assinatura tal como é compreendido em Derrida e Agamben. Neste contexto se procura responder quais são os deslocamentos internos que o conceito de assinatura possui em ambos. O ponto de partida dos dois filósofos é a crítica à compreensão tradicional do conceito de signo e o ponto de chegada é propor uma alternativa para uma nova compreensão. Agamben convergirá para uma arqueologia filosófica, inspirado por Foucault e, Derrida elaborará uma complexa concepção de “escrita” que assinala uma “não presença” a qual se manifestará sob o conceito de assinatura, evitando a fixação da relação entre significado e significante por meio de uma incessante différance. A resposta aponta para uma forma diferente de valorizar a assinatura: em Agamben ela determina a episteme e, para Derrida, o complexo conceito de escrita assume mais importância, porque nela reside o que irá se tornar uma assinatura.

Palavras-chave: Agamben; Derrida; assinatura; episteme; arqueologia filosófica.

Biografia do Autor

Itamar Soares Veiga, Universidade de Caxias do Sul - UCS

Doutor em filosofia. Professor da Universidade de Caxias do Sul do pós-graduação em filosofia e do curso de graduação em filosofia. Caxias do Sul. Rio Grande do Sul. Brasil

Verónica Pilar Gomezjurado Zevallos , Universidade de Caxias Do Sul

Doutorado em filosofia pela UNISINOS- RS, graduação em filosofia pela Universidade de Caxias do Sul - Caxias - RS. Professora do Pós-Graduação em Letras e professora da graduação de filosofia, ambos cursos da Universidade de Caxias do Sul.  

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Publicado

2023-11-10

Como Citar

Veiga, I. S., & Zevallos , . V. P. G. (2023). Os deslocamentos no conceito de assinatura em Derrida e Agamben. Profanações, 10, 619–643. https://doi.org/10.24302/prof.v10.4973

Edição

Seção

Artigos