Dispositivo ontológico

leituras Agambenianas da filosofia da técnica em Heidegger

Autores

DOI:

https://doi.org/10.24302/prof.v9.4213

Resumo

A noção de técnica desempenha um importante papel na filosofia de Martin Heidegger. Já em Ser e Tempo, sob a categoria da instrumentalidade, a técnica aparece como uma espécie de destino do ser. Este artigo apresenta uma leitura de A questão da técnica do filósofo alemão na perspectiva da arqueologia da ontologia de Giorgio Agamben. A pesquisa mostrará que reconhecer a noção de Ge-Stell heideggeriana como integrante do campo semântico do dispositivo de Agamben indica a possibilidade de localizar a história também teológica de desenvolvimento da técnica. Além disso, será possível evidenciar que o conceito de Heidegger não dá conta de um anterior desenvolvimento da noção de instrumentalidade que já aparece na obra de Tomás de Aquino e que se tornará importante para Agamben entender a técnica como a operação do corpo vivo pelos dispositivos de subjetivação.

Palavras-chave: Ontologia. Ge-Stell. Metafísica. Tecnologia. Instrumentalidade.

Biografia do Autor

Marcus Vinicius de Souza Nunes, Universidade do Estado de Santa Catarina

Mestre em Educação e Filosofia pela Universidade Federal de Santa Catarina. Doutorando em Educação, linha de pesquisa Educação, Comunicação e Tecnologia, pela Universidade do Estado de Santa Catarina. Santa Catarina. Brasil.

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Publicado

2022-05-04

Como Citar

Nunes, M. V. de S. (2022). Dispositivo ontológico: leituras Agambenianas da filosofia da técnica em Heidegger. Profanações, 9, 129–149. https://doi.org/10.24302/prof.v9.4213

Edição

Seção

Artigos