O estado de exceção como norma e a vida banida do ordenamento jurídico

um estudo desde Agamben

Autores

DOI:

https://doi.org/10.24302/prof.v9.3329

Resumo

Neste ensaio temos o objetivo de examinar o modus operandi com o qual Giorgio Agamben (1942) enfrenta matérias atinentes ao estado de exceção. Em sua empresa intelectual, esta noção está imbricada com a ideia de biopolítica, o que as torna indissociáveis. Ocorre que, ao mesmo tempo em que o filósofo procura desenvolver pontos que giram em torno da biopolítica, cientifica-se de que a vida se tornou uma questão política, isto é, que a biologia se converteu em uma técnica de governo, com o problema estreitamente político da soberania. Ele considera que há um paradigma quanto ao estado de exceção, que diz respeito ao nomos. Em síntese, conforme Agamben, a biopolítica, com uma gama de dispositivos governamentais, condena a população a viver em estado perene de emergência e pânico, reduzida àquilo que ele alcunha de nuda vita.

Palavras-chave: Biopolítica. Estado de exceção. Soberania. Nuda vita.

Biografia do Autor

Dilson Brito da Rocha, Universidade Estadual Paulista Júlio de Mesquita Filho

Graduação em Filosofia pela UNIFRAN/Franca; Graduação em Teologia pela UNISAL/São Paulo; Mestrado em Filosofia pela UNESP/Marília; Mestrado em Teologia (Patrística e Escolástica) pela PUG/Roma, Itália; Docente na FIB - Faculdades Integradas de Bauru. São Paulo. Brasil.

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Publicado

2022-10-27

Como Citar

Rocha, D. B. da. (2022). O estado de exceção como norma e a vida banida do ordenamento jurídico: um estudo desde Agamben. Profanações, 9, 383–402. https://doi.org/10.24302/prof.v9.3329

Edição

Seção

Artigos