Por uma genealogia da governamentalidade em M. Foucault e G. Agamben

Autores

  • Evandro Pontel Pontifícia Universidade Católica do Rio Grande do Sul
  • Isis Hochmann de Freitas

DOI:

https://doi.org/10.24302/prof.v3i1.1167

Palavras-chave:

Foucault. Agamben. Poder. Governamentalidade. Soberano.

Resumo

A presente reflexão visa desenvolver uma genealogia da governamentalidade em Michel Foucault e em Giorgio Agamben. Dessa forma, sob tal perspectiva, pretende-se situar de que modo o pensador francês compreende a governamentalidade no Ocidente, isto é, como a vida humana é tocada e permeada pelo exercício do poder, a forma como se desenrola a sociabilidade humana, a eclosão do biopoder enquanto administração e gestão da vida humana nas esferas do exercício do poder. Nesse âmbito, busca-se indicar em que consistem as formas de exercício de poder em vista de destacar a normalização biológica da vida humana e como este evento tem influído na governabilidade nas sociedades. Além disso, será explicitado, em complementação, o pensamento agambeniano com o intuito de demonstrar que na compreensão de oikonomia, desde os gregos e depois presente nos primórdios do cristianismo, desenha-se o paradigma biopolítico vigente na atualidade, em que o fator econômico passa a determinar a vida humana, enquanto economia e disposição da vida, administrável, moldável, como característica da política e marco definidor do poder soberano que a determina nas sociedades de nosso tempo.

Biografia do Autor

Evandro Pontel, Pontifícia Universidade Católica do Rio Grande do Sul

Doutorando em Filosofia – PUCRS, Bolsista CNPq. Mestre em Filosofia pela Pontifícia Universidade Católica do Rio Grande do Sul.

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Publicado

2016-09-14

Como Citar

Pontel, E., & Freitas, I. H. de. (2016). Por uma genealogia da governamentalidade em M. Foucault e G. Agamben. Profanações, 3(1), 58–77. https://doi.org/10.24302/prof.v3i1.1167

Edição

Seção

Artigos