TY - JOUR AU - Gonçalves, Hermínia Júlia de Castro Fernandes AU - Marta-Costa, Ana Alexandra AU - Cristóvão, Artur PY - 2013/10/25 Y2 - 2024/03/28 TI - Empoderamento de comunidades rurais como prática de revitalização de aldeias JF - DRd - Desenvolvimento Regional em debate JA - Desenv. Reg. deb. VL - 3 IS - 2 SE - Artigos DO - 10.24302/drd.v3i2.451 UR - http://www.periodicos.unc.br/index.php/drd/article/view/451 SP - 86-99 AB - <span style="font-family: Times New Roman; font-size: small;"> </span><p class="MsoNormal" style="margin: 0cm 0cm 6pt; text-align: justify; line-height: normal;"><span style="font-family: &quot;Times New Roman&quot;,&quot;serif&quot;; font-size: 12pt; mso-bidi-font-weight: bold;">De um modo geral, os territórios rurais em Portugal, sobretudo os do interior, têm vindo a perder população, o que origina uma crescente desvitalização da economia e o declínio social, num processo em espiral com consequências negativas para a coesão do território e o desenvolvimento global do país. O projeto ASAS, de âmbito nacional, focou-se na intervenção em aldeias rurais isoladas</span><span style="font-family: &quot;Times New Roman&quot;,&quot;serif&quot;; font-size: 12pt;">, com base numa estratégia integrada de diversificação da economia e de criação de emprego local, através da valorização dos recursos endógenos do território, da participação comunitária e da cooperação interterritorial. A Universidade de Trás-os-Montes e Alto Douro dinamizou este projeto na região Norte de Portugal. Numa primeira fase, foram identificadas e caraterizadas oito aldeias, cujos processos de desenvolvimento registam práticas comunitárias ativas e diferenciadas, potencialmente sustentáveis e transferíveis para outros contextos. Posteriormente, foram selecionadas as aldeias de Provesende (Sabrosa) e Santa Leocádia de Geraz do Lima (Viana do Castelo), para uma análise SWOT, mais aprofundada com as comunidades, que </span><span style="font-family: &quot;Times New Roman&quot;,&quot;serif&quot;; font-size: 12pt;">mobilizou a participação ativa dos residentes e agentes institucionais. Dos resultados, destaca-se, como denominador comum, a importância de conhecer experiências exteriores e de envolver a população local para atingir níveis de cumplicidade, adesão e comprometimento. São precisos mais contactos com a população, é preciso animar o território, mas faltam agentes ativos e dinamizadores, que promovam mais consensos, que ajudem a ultrapassar obstáculos, a alargar os horizontes e que liderem os processos em determinados momentos. É fundamental a avaliação das práticas e a promoção da reflexividade, envolvendo as comunidades. </span></p><span style="font-family: Times New Roman; font-size: small;"> </span> ER -