A indisponibilidade de ativos financeiros (em excesso) e sua tipificação punitiva frente à nova lei de abuso de autoridade (Lei n. 13.869/2019)

Autores

DOI:

https://doi.org/10.24302/acaddir.v3.3104

Palavras-chave:

Execução., Imprecisão., Vagueza., Indisponibilidade de ativos financeiros., Penhora online.

Resumo

O presente artigo busca verificar as consequências da aplicação do art. 36 da Lei n. 13.869/2019 que penaliza criminalmente a autoridade judiciária quando da indisponibilidade de ativos financeiros realizada em excesso. Nesse sentido, é de grande relevância que o tema seja analisado pelos Tribunais Superiores e pelo Poder Legislativo, visto que a legislação não traz precisamente o que caracteriza o bloqueio de valores exacerbado ou em excesso e abre uma grande lacuna para prosperar a arbitrariedade judicial. Portanto, a principal razão da escolha do tema em estudo e sua conclusão, é analisar a indeterminabilidade e a imprecisão do tipo penal disposto no art. 36 da Lei n. 13.869/2019, o qual detém grande vagueza (void for vagueness) da conduta passível de punição, as consequências da referida norma para os agentes públicos que a praticam e as mudanças que o referido diploma legal traz no âmbito do judiciário.

Biografia do Autor

Jady Adria Alves, Universidade do Contestado (UnC)

Graduanda em Direito. Universidade do Contestado. Campus Mafra. Santa Catarina. Brasil.

Luiz Fernando Flores Filho, Universidade do Contestado (UnC)

Graduado em Direito pela Universidade Federal de Santa Catarina (1989). Especialista em Direito Empresarial pela Universidade da Região de Joinville- UNIVILLE (2002). Mestre em Ciência Jurídica pela Universidade do Vale do Itajaí (2005). Professor da Universidade do Contestado. Campus Mafra. Santa Catarina. Brasil. E-mail: floresfilho9@gmail.com

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Publicado

2021-05-11

Como Citar

Alves, J. A., & Flores Filho, L. F. (2021). A indisponibilidade de ativos financeiros (em excesso) e sua tipificação punitiva frente à nova lei de abuso de autoridade (Lei n. 13.869/2019). Academia De Direito, 3, 421–441. https://doi.org/10.24302/acaddir.v3.3104

Edição

Seção

Artigos